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Costinha: O pai e a tatuagem

  • por Costinha
  • 15 de ago. de 2017
  • 1 min de leitura

Alguns pais são preocupadas com os filhos que querem fazer uma tatuagem. É claro que isso tem uma razão, o medo de sofrerem preconceitos no meio social. Não serem aceitos em empregos e serem discriminados em escola e estabelecimentos.

Ouvindo a música tatuagem, de Chico Buarque, nesse domingo, lembrei-me de Odimar. Motorista que tinha uma no braço. Quando ele voltava de São Paulo e trazia de presente sempre algo...patins e skates para nós, falava da visita a casa que fez em Tia Lourdinha. O máximo foi quando trouxe a televisão em colores. Ou quando ele levava a gente para ir comemorar o são joão ou o carnaval em Apodi.


Certa vez, ele se vestiu de mulher para "brincar" o carnaval. Dos banhos na lagoa ou quando íamos para a praia de Tibau no domingo. Enchia a geladeira de refrigerantes e só podia beber no almoço de domingo. Doces lembranças que vão se somando a outras.


No dia de natal, colocava a turma toda na boleia e dava uma volta pelas ruas iluminadas da cidade. A meninada gritando e cantando. Recordei que ele comprava tradicionalmente no final do ano um disco de Roberto Carlos. Maravilhoso. Parava nas bancas de camelôs no mercado e comprava nossos presentes.


As lembranças dele e os lances que revelavam sua tatuagem mostram que houve afeto e por tudo o que vivemos como filho e pai foi importante. Hoje, esse vontade de viver tenha a herança dele.



Imagem: Ilustração


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