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Domingos Sávio de Oliveira: Enamorado por Lisboa

  • da Redação
  • 14 de jul. de 2017
  • 1 min de leitura

Por Domingos Sávio de Oliveira


Decido ir à Feira da Ladra que se realiza todas as terças e todos os sábados, a grande especialidade da feira é a segunda mão: móveis, livros e revistas, roupa, discos de vinil, quadros. Toda a espécie de antiguidades e objetos.


Quanto mais cedo chegarmos, mais chances temos de fazer um bom negócio. Bebo um café, decido andar as ruas estreitas da Graça, com suas ruelas que mal cabe um carro, suas ruas vai nos levar até à baixa, no coração de Lisboa.


Passo visitar Alfama e sua arquitetura, seus sons e os odores de uma antiga Lisboa. Nas suas estreitas e sinuosas respiramos a alma de Lisboa. Ainda podemos ver vestígios das ocupações Romana e Árabe, duas das civilizações mais dominantes no passado da velha Lisboa.


Alfama foi lar de delinquentes, boêmios. Devido à sua proximidade com o mar, foi também casa de muitos marinheiros. Foi reconstruída depois do terremoto de 1755. Alfama é um livro de história viva, onde o passado se mistura com o presente


Entro pelo Rossio a praça central de Lisboa. Vejo a Rua Augusta a cair no Tejo. Caminhar em Lisboa é como chegar em casa, é como mergulhar em um poema de Fernando Pessoa. É voltar ao útero das nossas heranças coloniais. É como voltar para casa ao cair da noite. Não tem como não ser eternamente enamorado por Lisboa.


Imagem: Ilustração


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