O Prazer do ócio
- da Redação
- 30 de jun. de 2017
- 2 min de leitura
Por Domingos Sávio de Oliveira
A chuva cai na cidade de Aveiro no norte de Portugal, estávamos eu e o meu amigo e parceiro de muitas jornadas o artista plástico Jayr Peny, amigo esse residente em Portugal a mais de 25 anos. Estávamos na Pastelaria Rossio, delicioso pastelzinho de nata e um bom café para acompanhar e uma boa conversa... Amenidades, literatura, música, cinema, uma boa piada e claro analise do novo momento político e econômico vivido pelo mundo ocidental nos últimos 15 anos.
A chuva que caia na cidade me faz pensar sobre uma crônica mais leve…
Uma crônica mais leve do que tem sido o costume...
De repente começamos a dialogar sobre ócio...
Deixo um pouco o olhar sobre este assunto... O comum ócio!
Usar o tempo para não falar de nada! Como se, tivéssemos tempo de sobra para não falar de nada!
Café e pastelzinho de nata…
Só de pensar no cheiro do café e no sabor do pastelzinho de nata imagino a crônica ainda mais leve: preguiçosa, dedos sobre o teclado. Preguiça de escrever… Uma moleza, um ar de desdém, uma dormência…
A chuva me faz pensar o quanto é bom ter tempo para fazer uma crônica sobre a chuva. Pensar nas palavras para preencher esta crônica! O quanto é bom poder sentir, palavra a palavra. Como pastelzinho de natas saindo do forno. E uma boa xícara de café…
É importante saber que a vida é assim...
No café com os pasteis de natas na Pastelaria Rossio regados a conversas que giravam entre amenidades, literatura, música, cinema, uma boa piada é claro, o ócio agradeço poder escrever mais um texto em que foi possível parar e respirar.
Esta crônica é meio isso um descanso, um intervalo no meio da confusão.
Escrevamos besteiras e bebamos um café! Façamos isso enquanto o tempo nos concede esses episódios tão gostosos e genuínos da vida. Isso também é Viver!

Foto: Pastelaria Rossio / Ilustração
*Essa crônica foi cedida pelo autor e publicada anteriormente na revista Foco nordeste, na edição de junho.
Kommentare