SINSEMAC adere a Greve Geral e convoca servidores para caminhada no centro de Macaíba no próximo dia
- da Redação
- 26 de abr. de 2017
- 2 min de leitura
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Macaíba (SINSEMAC) notificou, nesta terça-feira (26), a Prefeitura de Macaíba sobre a adesão da categoria à Greve Geral no próximo dia 28 de abril. Assim, os servidores municipais de Macaíba podem paralisar as atividades na próxima seta-feira para aderirem ao movimento grevista de nível nacional.

Diante da paralisação, o Sindicato convoca toda categoria dos servidores municipais para uma caminhada da rodoviária de Macaíba até a praça Augusto Severo, no centro da cidade. A programação do ato deve começar as 09h da manhã com a caminhada e a tarde o grupo deve se dirigir a concentração na capital do estado.
"Convocamos toda categoria dos servidores municipais para entrar na luta contra a Reforma da Previdência e Trabalhista, programação das 9h as 11h caminhada da rodoviária para a praça Augusto Severo (praça do M) e a tarde concentração em Natal, fora Temer e todos que o apoiam", publicou o SINSEMAC. Veja a notificação do Sindicato:

Sobre a Greve Geral
Da CUT - Trabalhadores/as de todas as categorias profissionais da CUT aprovaram em assembleia a participação na greve geral contra o fim da aposentadoria e da CLT - Consolidação das Leis Trabalhistas.
Nos 27 Estados, no Distrito Federal e em centenas de cidades do interior, aderiram à paralisação do dia 28 de abril, trabalhadores dos transportes públicos (ônibus, metrôs e trens), portuários e aeronautas (pilotos, co-pilotos e comissários de voos), petroleiros, professores, metalúrgicos, químicos, bancários, entre outros.
Somente o Sistema Petrobrás vai parar por 24 horas as atividades nas principais unidades da empresa em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro e Ceará. Já os aeronautas, definiram em assembleias realizadas nesta segunda-feira (24) em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre entrar em "estado de greve" nos aeroportos. E, na quinta-feira, 27, realizam novas assembleias para ratificar adesão à greve geral.
Nove centrais participaram da greve geral
A greve do dia 28 de abril foi convocada pela CUT, CTB, Intersindical, CSP/Conlutas, UGT, Força Sindical, Nova Central, CSB e CGTB para defender os direitos da classe trabalhadora ameaçados pelas propostas do governo Temer de fazer uma reforma Previdenciária que vai impedir ou dificultar ainda mais a aposentadoria e uma reforma Trabalhista que praticamente acaba com os direitos garantidos na CLT.
Para o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, o governo tem de retirar os projetos em tramitação na Câmara dos Deputados e abrir uma negociação tripartite. "Do jeito que está, não há o que negociar. E Temer não quer negociar de fato, quer atender às exigências dos empresários que financiaram o golpe justamente para acabar com a previdência pública e legalizar a exploração dos trabalhadores."
Para Vagner, medidas como a ampliação do contrato temporário (mais de nove meses sem direito a férias, 13º e seguro-desemprego, entre outros direitos) e a aprovação da terceirização sem limites representam a volta do trabalho escravo no Brasil. O dirigente lembra que, a cada 10 trabalhadores resgatados pelos fiscais que combatem o trabalho escravo, nove são terceirizados.
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