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Comerciantes do mercado público de Macaíba estão há nove meses sem ter onde guardar carnes adequadam

  • da Redação
  • 27 de mar. de 2017
  • 3 min de leitura

Reportagem exibida pela InterTV Cabugi, na ultima sexta-feira (24), denunciou a falta de condições de armazenamento das carnes no mercado público de Macaíba. Os feirante da cidade afirmam estar há nove meses sem ter adequadamente onde guardar as carnes vendidas na feira da cidade.


Segundo eles, a câmara fira, onde os comerciantes guardam a carne no mercado antigo da cidade, está com a porta quebrada há nove meses. Sem a borracha de isolamento, a porta da câmara não fecha completamente e nem mantem a temperatura certa. Assim, os comerciantes não podem guardar a carne na câmara fria do mercado por mais de um dia, se não ela estraga.


Diante da falta de condições adequadas para o armazenamento da carne, os comerciantes afirmam estar tendo prejuízos. "Eu abato o boi hoje, boto na câmara frigorífica pra tirar amanhã. Se eu deixar pra tirar no terceiro dia, já não tem condições de trabalho. Então, isso está dificultando pra mim da seguinte forma, a minha despesa aumentou, porque se eu poderia matar cinco bois hoje pra vender ao longo da semana, eu, hoje só tenho que matar um. Tenho que matar um todos os dias para que eu possa trabalhar", conta Eriberto Toscano, comerciante.


Foto: Reprodução Inter TV Cabugi

Alberto, outro comerciante da cidade, está com a banca vazia há 3 meses por causa do prejuízos que ele teve após guardar carnes na câmara fria do mercado. "A carne estragou, e eu não pude fazer nada. Foi o jeito jogar no mato", relatou ele.


Segundo os comerciantes, a câmara que armazena peixe está sem funcionar totalmente há 7 meses. "Eu tenho que comprar gelo e gelar o peixe em casa, no freezer. É 20 reais um saco de gelo. Todo dia gasta um saco, um saco e meio. Depende da quantidade de peixe que tem", afirma Roberto Máximo, comerciante.


A reportagem também destaca a falta de estrutura pra venda das carnes na feira pública da cidade. "A carne chega sob o sol, carregada nas costas mesmo. Depois vai para a câmara fria e é vendida exposta. O Pessoal aqui também não usa luvas", afirma a repórter.


Os comerciantes da cidade ainda se queixam sobre a falta de local adequado para abater os animais. Walibaldo Bezerra, comerciante, afirma que trás os animais abatidos numa carroça ou numa caminhonete, diretamente, do local onde eles são abatidos. "Vamos supor, se eu comprar um boi ali dentro dos matos, vou ter que matar lá porque não tem onde matar. Tá mais do que errado", afirma ele.


Jurandir Lopes, comerciante que vende carnes a 60 anos na feira da cidade, se diz preocupado com a falta de condições de armazenamento no mercado. "A gente vende, mas não é boa a mercadoria. Eu fico preocupado porque eu conheço", diz ele.


Os comerciantes dizem que estão expondo a situação por desespero. Eles não aguentam mais perder a mercadoria e tem medo que, de uma hora ou outra, sejam impedidos de vender porque sabem que não estão trabalhando da forma adequada. Sobre o concerto das câmaras, a reportagem afirma que à três meses servidores da Prefeitura de Macaíba foram até o mercado fiscalizar a situação do local, mas que até agora não deram retorno.


Em nota a InterTV, a Secretaria de Infraestrutura de Macaíba disse que espera a conclusão de um processo licitatório para o conserto das câmaras frigoríficas. Eles afirmam também estar elaborando um projeto de reordenamento das bancas, programado para maio deste ano.


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