Após entrevista à Inter TV Cabugi, Secretária de Educação de Macaíba deixa o cargo
- da Redação
- 1 de mar. de 2017
- 2 min de leitura

Márcia de Paula Brilhante Portela, deixou o cargo de Secretária de Educação de Macaíba, na última sexta-feira (24), após 4 anos na administração. No início deste ano, a então secretária foi a Inter TV Cabugi, filiada da Rede Globo no estado, declarar que o município não teria como pagar de imediado o reajuste no piso salarial dos professores do município.
Foto: reprodução
Segundo ela, o reajuste deve ser pago gradativamente a partir deste mês. "Em março, todos os profissionais vão receber com aumento e mais o retroativo de janeiro. Em abril, com aumento e mais o retroativo de fevereiro e ai, de maio em diante, todos com aumento", afirmou a secretária.
Durante a entrevista, Portela afirmou também que o repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) não seria suficiente para arcar com o reajuste já em janeiro deste ano. A secretária fez questão de afirmar ainda que, apesar da crise econômica, o município pretende honrar com a folha de pagamento dos professores. "Desde 2015, pela conjuntura que o país está passando, a gente já tem tomado várias medidas para economizar e para honrar esse compromisso que é o pagamento dos servidores".
Em Natal, os professores da rede municipal já vão receber o reajuste do piso a partir de janeiro. O aumento de 7,64%, anunciado ontem pelo Ministério da Educação será pago a todos os 4619 professores da capital. Entenda o reajuste:
O Ministério da Educação publicou no dia 13 de janeiro, no Diário Oficial da União, portaria que estabelece o reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores. Com a mudança, o menor salário a ser pago a professores da educação básica da rede pública deve passar dos atuais R$ 2.135,64 para R$ 2.298,80. De acordo com a portaria, o novo valor começa a valer a partir de 1º de janeiro deste ano, em todo o país. O piso salarial dos docentes é ajustado anualmente, seguindo as regras da Lei 11.738/2008, a chamada Lei do Piso, que define o mínimo a ser pago a profissionais em início de carreira, com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Embora menor do que o reajuste determinado pelo governo no ano passado, a alteração no piso supera a inflação de 2016, que fechou o ano em 6,29%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
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