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Mais de 800 pacientes são atendidos durante o primeiro Mutirão de Combate ao Glaucoma de 2017, em Ma

  • por Raphael Luiz
  • 14 de jan. de 2017
  • 2 min de leitura

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Macaíba, cerca de 830 pacientes foram atendidos durante os dois dias de ação do 1º Mutirão de Combate ao Glaucoma de 2017 no município. A ação aconteceu nesta quarta (11) e quinta-feira (12) no Centro de Convivências Pax Clube, no centro da cidade.


Foto: ASSECOM


Com o objetivo de prevenir, diagnosticar e tratar o glaucoma, os pacientes presentes no mutirão puderam se consultar e receberam os medicamentos para controlar a doença e evitar a cegueira. "O glaucoma é uma doença que, infelizmente, não tem cura, mas tem tratamento. E a campanha é exatamente pra isso. Para a gente diagnosticar, prevenir e estabilizar a doença para evitar que a doença progrida. Por que o glaucoma leva a cegueira de forma irreversível", afirmou a Dr. Gabriela Batista, médica oftalmologista.


Durante a consulta, os pacientes mediram a pressão intra-ocular, realizaram o exame para verificar escavação do disco óptico e fizeram o cadastro de pacientes. Os exames podem detectar possíveis alterações no nervo óptico, compatíveis com os sintomas do glaucoma.

Os pacientes detectados com a doença, receberam a medicação e devem retornar para acompanhar o tratamento. "Os pacientes recebem uma ficha e daqui a três meses eles tem um retorno já marcado com a data certinha, então eles recebem um colírio. Daqui a três meses eles voltam e vão fazendo o acompanhamento", disse a oftalmologista.

Segundo a doutora, não fazer o tratamento da forma adequada pode levar o paciente a um quadro irreversível de cegueira. "Tem pacientes aqui que já acompanham a 4, 5 anos e que tem a doença totalmente estabilizada. Os pacientes que não fazem o tratamento da maneira correta, infelizmente, a tendência é esse glaucoma progredir e levar a cegueira total", afirmou Gabriela.


Dona Maria da Conceição, paciente do mutirão, relatou sentir muitas dores antes de começar o tratamento. "Eu sinto uma dor forte e coceira. A coceira, graças a Deus, está parando. E as dores fortes, que as vezes eu não podia nem dormir, mas agora eu já estou dormindo melhor. Estou notando que estou melhorando", disse ela.


O pequeno Jálison, de apenas 09 anos, se consultou a primeira vez no mutirão e continua fazendo o acompanhamento para evitar a doença. Segundo a mãe dele, a dona Maria Lucineide, receber de graça a medicação é essencial para poder realizar o tratamento. "Eu peguei o encaminhamento com a oftalmologista e vim pra cá. É muito bom, principalmente a medicação que é muito cara e aqui está gratuita", disse Lucineide, mãe do adolescente.


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