53 crimes violentos, letais e intencionais são registrados em Macaíba em 2016
- da Redação
- 27 de dez. de 2016
- 2 min de leitura
O relatório da Coordenadoria de Informações, Estatísticas e Análise Criminal da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, divulgado no início deste mês, apontou que 53 crimes violentos, letais e intencionais (CVLI) aconteceram em Macaíba de janeiro a outubro de 2016. Veja a tabela:

Fonte: COINE/SESED, 2016
Segundo o relatório, Macaíba foi a sexta cidade com maior número de CVLI no RN, em 2016. Natal, capital do estado, registrou 482 casos, seguida por Mossoró (188), Parnamirim (141), São Gonçalo do Amarante (91) e Ceará-Mirim (75). Dos 53 casos registrados em Macaíba, 4 foram com adolescentes.
Ainda no primeiro semestre desse ano, Macaíba registrou 36 casos de CVLI - 1 a menos que no mesmo período de 2015, o que representa uma redução de 2,7% no número de casos e coloca o município como uma das poucas cidades que registraram redução no número desse tipo de crime no primeiro semestre do ano. Veja:

Fonte: COINE/SESED, 2016
O Rio Grande do Norte registrou uma alta de 19,2% no número de CVLI, de janeiro a novembro de 2016. Segundo o relatório, 35,8% das vítimas são jovens entre 18 e 24 anos e 69,1% tiveram ligação com a ação do tráfico. Além disso, o relatório apontou também que 86,9% dos crimes acontecem com arma de fogo.
Além dos casos de CVLI, o relatório mostrou também que 24 armas de fogo foram apreendidas em Macaíba entre janeiro e novembro desse ano. No total, 687 armas de fogo foram apreendidas em todo estado. “A Polícia Militar vem trabalhando incansavelmente e essas armas apreendidas até o mês de novembro deste ano reflete nosso empenho”, afirmou o Comandante Geral da PM, Coronel PM Dancleiton Pereira Leite.

Fonte: COINE/SESED, 2016
O comandante explica que o Estatuto do Desarmamento proíbe o porte de armas no país. “A partir do Estatuto do Desarmamento no ano de 2003, o porte de arma de fogo tornou-se proibido em todo o território nacional, salvo algumas exceções previstas no próprio Estatuto e nos casos previstos em Lei”, explicou o Comandante. “Esse tipo de crime é o que mais combatemos, uma vez que são utilizando essas armas irregulares que são praticados outros delitos”, disse.
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